O PREFEITO MUNICIPAL DE QUISSAMÃ Faço saber que a Câmara Municipal de Quissamã delibera e eu sanciono a seguinte Lei:
Art. 1º Fica criado o programa municipal de habitação popular (PHP), com a finalidade de propiciar a construção, reforma, ampliação e melhorias de moradias para famílias em situação de pobreza residentes no Município.
Art. 2º O PROGRAMA consistirá
em:
I - Edificação
de Unidade Habitacional de Interesse Social denominado casa popular, conforme
projeto padrão elaborado pelo Setor de Engenharia da Empresa Pública Municipal
de Habitação de Quissamã- EMHAQ, em terreno de propriedade ou posse devidamente
comprovada do beneficiário, com sua autorização expressa; e edificação em
terreno de propriedade do Município para os beneficiários que não possuem
terrenos.
II - Reforma,
ampliação e melhorias de casas em precárias condições de habitabilidade,
higiene e segurança;
III - Aquisição
de materiais de construção para doação às famílias selecionadas;
§ 1º A EMHAQ poderá adquirir para o fim
descrito no inciso I, áreas para a edificação da unidade habitacional, para
beneficiários que não tenham terrenos.
§ 2º Nas ações previstas nos incisos I deste
artigo, cada beneficiário apenas poderá ser contemplado uma única vez no âmbito
do Programa.
§ 3º Nas ações previstas nos incisos II e III
deste artigo, cada beneficiário somente poderá pleitear novamente o benefício,
após o transcurso de 5 (cinco) anos.
Art. 3º Fica estipulado o valor máximo de
reforma, ampliação e melhorias dos imóveis em R$ 18.000,00 (Dezoito mil reais),
que consistirão no seguinte:
I - construção
de banheiros;
II - reparação de
telhados e dos cômodos;
III - construção
de calçada para viabilizar o acesso as pessoas idosas e portadoras de
necessidades especiais;
IV - reparação
das instalações de água e luz;
V - pintura
interna e externa;
VI - ampliação
das casas, adequando-se as necessidades de moradia do beneficiário, de acordo
com o número de moradores;
§ 1º Se as obras de reforma e ampliação não
permitirem a permanência da família beneficiária no imóvel, a EMHAQ
providenciará encaminhamento a SEMAS - SECRETARIA MUNICIPAL DE ASSISTÊNCIA
SOCIAL, para inclusão no aluguel social, mediante requerimento do beneficiário
pelo prazo não superior a 06 (seis) meses.
Art. 4º O valor máximo de doação de material de
construção fica estipulado em R$ 2.000,00 (dois mil) reais por família,
seguindo sempre os critérios estabelecidos no art. 5º desta lei e na Lei 8666/93.
Art. 5º O acesso ao Programa será feito por
meio de cadastramento efetuado pela EMHAQ e referenciado pelo CRAS - CENTRO DE
REFERÊNCIA DA ASSISTÊNCIA SOCIAL, mediante caracterização socioeconômica da
família pretendente do benefício, observadas todas as condições a seguir:
I - Morar em
condições precárias ou de alto risco, mediante avaliação técnica de Engenheiro
e/ou Arquiteto, além de Parecer Social do serviço social identificada por
relatório social, técnica e documental;
II - famílias
cuja renda mensal seja igual ou inferior a 3 (três) salários mínimos;
III - Residir
no município de Quissamã há pelo menos 10 (dez) anos, ininterruptamente;
IV - não ser
proprietário, promitente comprador ou promitente cessionário de imóvel
CONSTRUÍDO no município de Quissamã;
V - ter os
filhos em idade escolar matriculados na rede de ensino do município;
VI - cartão de
vacinação obrigatória em dia.
VII - comprovar
a posse do imóvel ou escritura pública, quando a edificação da unidade
habitacional for em terreno próprio;
Parágrafo Único. Ao prestar informações de
maneira falsa e/ou incorreta, fica o declarante sujeito a imediata perda do
benefício, com o ônus de devolução do bem recebido no art. 2º desta Lei, sem
prejuízo das sanções penais e civis.
Art. 6º Não poderão ser Beneficiários do
Programa de Habitação Popular:
I - famílias
que construírem tendas ou abrigos em terreno alheio ou em áreas de preservação
ambiental ou que promovam invasões de terras em imóveis públicos ou
particulares;
II - famílias
contempladas que transferirem as unidades habitacionais a qualquer título,
violando o art. 11 desta lei;
III - famílias
que possuam imóvel construído neste ou em qualquer outro Município.
Art. 7º Critério para priorizar os
beneficiários do programa:
I - Família
cuja renda familiar seja inferior a 1 (um) salário mínimo;
II - Idosos, de acordo com a Lei
10.741/2003;
III - Pessoas com deficiência;
IV - Mulheres chefes de família.
Parágrafo Único. Nos subsidiados com recursos
públicos, o idoso goza de prioridade na aquisição de imóvel para moradia
própria, observado o seguinte:
I - reserva de pelo
menos 3% (três por cento) das unidades habitacionais residenciais para
atendimento aos idosos de acordo com a Lei
10.471/2003.
Art. 8º Para obtenção do benefício previsto no
art. 2º, inciso I, a residência cuja segurança esteja definitivamente
comprometida, implicará na demolição do imóvel em risco, mediante autorização
expressa do proprietário.
Art. 9º Em caso de falecimento do beneficiário,
o herdeiro legítimo continua, de pleno direito, a posse de seu antecessor,
desde que cumpra os critérios do Programa e esteja residindo no imóvel por
ocasião da abertura da sucessão.
Art. 10 A entrega da unidade habitacional de
interesse social - Casa Popular Padrão - será feita ao beneficiário, mediante
Termo de Cessão de Posse Gratuita celebrados com a EMHAQ.
Parágrafo Único. O termo de entrega da unidade
habitacional será feito, preferencialmente no nome da mulher, exceto nos casos
de homens viúvos, os que possuem a guarda dos filhos ou proprietário do
respectivo terreno.
Art. 11 O beneficiário favorecido não poderá
ceder, alugar, alienar, vender, utilizar a unidade habitacional para fins
diversos que não o de moradia, sob pena de reversão sem direito à retenção por
benfeitorias.
Parágrafo Único. No caso de devolução da
unidade habitacional, o beneficiário deve restituí-lo no mesmo estado de
conservação em que recebeu, salvo o desgaste natural.
Art. 12 O imóvel não poderá permanecer fechado
por mais de 3 (três) meses sem justificativa plausível, sob pena de perda do
direito em favor de outra família em situação de risco.
Art. 13 É vedado e não terá eficácia a
transferência da unidade habitacional de interesse social, para quem quer que
seja, por qualquer título, meio ou modo.
Art. 14 Fica revogado o Decreto 1.300/2010
publicado em 17.04.2010.
Art. 15 Esta lei entra em vigor na data de sua
publicação.
Art. 2º O PROGRAMA MUNICIPAL DE HABITAÇÃO POPULAR - PMHP, terá como finalidade de propiciar a construção de moradias destinados a atender famílias em situação vulnerabilidade social, residentes no Município de Quissamã. (Redação dada pela Lei n° 1.861, de 11 de julho de 2019)
§ 1º Para os fins desta Lei, considera-se: (Redação dada pela Lei n° 1.861, de 11 de julho de 2019)
I - Casa Popular: a construção residencial unifamiliar, com área total de até setenta metros quadrados, classificada como econômica, popular ou outra denominação equivalente. (Redação dada pela Lei n° 1.861, de 11 de julho de 2019)
Art. 3º O programa consistirá em: (Redação dada pela Lei n° 1.861, de 11 de julho de 2019)
I - Construção
de Unidades Habitacionais de Interesse Social, denominadas casas populares,
conforme projeto padrão elaborado pela Secretaria de Obras, Serviços Públicos e
Urbanismo em áreas de propriedade do Município destinadas a edificação de
unidades habitacionais para beneficiários que não dispunham de terreno próprio
e construção em terrenos de propriedade do beneficiário devidamente comprovada,
conforme os critérios estabelecidos no Código Civil Brasileiro, mediante sua
autorização documental expressa. (Redação
dada pela Lei n° 1.861, de 11 de julho de 2019)
II - Fornecimento
de kit de materiais de construção, desde que estejam em precárias condições de
habitabilidade, higiene e segurança a beneficiários do Programa* Municipal de
Habitação Popular. (Redação dada pela Lei
n° 1.861, de 11 de julho de 2019)
I - Construção de Unidades Habitacionais
de Interesse Social, denominadas Casas Populares, conforme projeto padrão
elaborado pelo serviço de Engenharia e Arquitetura do Município, de acordo com
o Órgão Gestor de Política Habitacional de Interesse Social, em áreas de
propriedade do Município destinadas a edificação de Unidades Habitacionais para
beneficiários que não dispunham de terreno próprio e construção em terrenos de
propriedade do beneficiário devidamente comprovado, conforme os critérios
estabelecidos no Código Civil Brasileiro, mediante sua autorização documental
expressa. (Redação dada pela Lei nº 2.145, de
07 de dezembro de 2021)
II - Fornecimento de kit de materiais de construção ou Cartão Reforma para aquisição de materiais de construção destinado a reformar, a ampliar ou a concluir Unidades Habitacionais que estejam em precárias condições de habitabilidade, higiene ou ofereça risco à segurança do beneficiário do Programa de Habitação de Interesse Social, bem como se destina também a qualquer outra unidade habitacional que ofereça risco para habitabilidade, mesmo se a moradia não for oriunda do programa municipal de habitação.
(Redação dada pela Lei nº 2.145, de 07 de dezembro de 2021)
(Regulamentado pelo Decreto nº
2.727, de 22 de outubro de 2019)
§ 1º Na modalidade prevista no inciso I deste artigo, cada beneficiário apenas poderá ser contemplado uma única vez. (Redação dada pela Lei n° 1.861, de 11 de julho de 2019)
§ 2º As áreas pertencentes ao Município que versa o inciso I, devem ser devidamente desmembradas, com loteamento planejado, com as devidas autorizações ambientais, devendo respeitar o Plano Diretor de Quissamã, Lei Complementar 002/2006 e as Políticas de Organização Territorial e Urbanas. (Redação dada pela Lei n° 1.861, de 11 de julho de 2019)
§ 3º Nas modalidades previstas no
inciso II deste artigo, cada beneficiário por iniciativa própria só poderá
pleitear novamente o benefício após 5 (cinco) anos, condicionado a aprovação de
estudo da Assistência Social e da aprovação pelo Conselho Municipal de Habitação
de Interesse Social - CMHIS. (Redação dada
pela Lei n° 1.861, de 11 de julho de 2019)
§ 4º Na hipótese de calamidade
pública ou situação de emergência, o prazo descrito no §3º deste artigo poderá
ser alterado mediante elaboração de relatório circunstanciado do evento e
relatório social, a cargo da Secretaria de Assistência Social. (Redação dada pela Lei n° 1.861, de 11 de julho de
2019)
§ 3º Nas
modalidades previstas no inciso II deste artigo, cada beneficiário por
iniciativa própria só poderá pleitear novamente o benefício após 5 (cinco)
anos, condicionado a aprovação de estudo elaborado por profissional de Serviço
Social e da aprovação pelo Conselho Municipal de Habitação de Interesse Social,
ou a aprovação do Órgão Gestor de Política Habitacional de Interesse Social.
(Redação dada pela Lei nº 2.145, de 07 de dezembro
de 2021)
§ 4º Na hipótese de
calamidade pública ou situação de emergência, o prazo descrito no § 3º deste
artigo poderá ser alterado mediante elaboração de relatório circunstanciado do
evento e relatório Social, a cargo do Órgão Gestor de Política Habitacional de
Interesse Social. (Redação dada pela Lei nº
2.145, de 07 de dezembro de 2021)
Art. 4º Para obtenção
do benefício previsto no Art. 3º, inciso I, haja residência existente cuja
segurança esteja comprometida, a necessidade de demolição deverá ser comprovada
por laudo técnico emitido por engenheiro ou arquiteto da Secretaria de Obras,
Serviços Públicos e Urbanismo, que demonstrará se há efetiva vulnerabilidade no
imóvel para que possa ser concedido o benefício. (Redação dada pela Lei n° 1.861, de 11 de julho de
2019)
Art. 4º Para obtenção do benefício previsto no art. 3º, inciso I, caso haja residência existente cuja segurança esteja comprometida, a necessidade de demolição deverá ser comprovada por laudo técnico emitido pelo serviço de Engenharia e Arquitetura do Município, de acordo com o Órgão Gestor de Política Habitacional de Interesse Social que demonstrará se há efetiva vulnerabilidade no imóvel para que possa ser concedido o benefício. (Redação dada pela Lei nº 2.145, de 07 de dezembro de 2021)
Parágrafo Único. Verificada a necessidade de demolição do imóvel para os fins do benefício disposto no art. 3, inciso I, desta Lei, esta ficará a cargo do proprietário do imóvel, sendo o Município responsável apenas pela construção da unidade habitacional no terreno. (Redação dada pela Lei n° 1.861, de 11 de julho de 2019)
Art. 5º O acesso ao Programa
será feito por meio de cadastramento efetuado pela Coordenadoria de Habitação e
referenciado pelo CRAS - Centro de Referência da Assistência Social observadas
cumulativamente as condições a seguir: (Redação
dada pela Lei n° 1.861, de 11 de julho de 2019)
I - Possuir
como moradia imóvel em condições precárias ou que ofereça alto risco
verificadas por meio de avaliação técnica de Engenheiro ou Arquiteto, descritas
em relatório técnico específico da Secretaria de Obras, Serviços Públicos e
Urbanismo, além de relatório Técnico do Serviço Social; (Redação dada pela Lei n° 1.861, de 11 de julho de
2019)
Art. 5º O acesso ao Programa será feito por meio de cadastramento efetuado pelo Órgão Gestor de Política Habitacional de Interesse Social e referenciado pelo ORAS - Centro de Referência da Assistência Social, observadas cumulativamente as condições a seguir: (Redação dada pela Lei nº 2.145, de 07 de dezembro de 2021)
I - Possuir como moradia imóvel em condições
precárias ou que ofereça alto risco verificados por meio de avaliação técnica
do Serviço de Engenheira e Arquitetura do Município em relatório específico, de
acordo com o Órgão Gestor de Política Habitacional de Interesse Social, além de
relatório Técnico de Assistente Social; (Redação
dada pela Lei nº 2.145, de 07 de dezembro de 2021)
II - Famílias cuja renda mensal seja igual ou inferior a 3 (três) salários-mínimos; (Redação dada pela Lei n° 1.861, de 11 de julho de 2019)
III - Residir no Município de Quissamã, ininterruptamente, há pelo menos 10 (dez) anos. (Redação dada pela Lei n° 1.861, de 11 de julho de 2019)
IV - Declarar não ser proprietário ou possuidor de outro imóvel construído em território nacional; (Redação dada pela Lei n° 1.861, de 11 de julho de 2019)
V - Ter os filhos em idade escolar regularmente matriculados na rede de ensino municipal; (Redação dada pela Lei n° 1.861, de 11 de julho de 2019)
VI - Comprovar a propriedade do imóvel, quando a edificação da unidade habitacional for em terreno próprio; (Redação dada pela Lei n° 1.861, de 11 de julho de 2019)
VII - Possuir Número de Identificação Social - NIS. (Redação dada pela Lei n° 1.861, de 11 de julho de 2019)
Parágrafo Único. Se ao prestar informações for constatada falsidade por parte do beneficiário, ficará o mesmo sujeito à perda do benefício e devolução do bem, incluídas despesas processuais nos casos do Art. 3º inciso I, bem como ressarcimento ao erário Municipal do valor correspondente corrigido monetariamente, garantidos o contraditório e a ampla defesa, sem prejuízo das sanções penais e civis. (Redação dada pela Lei n° 1.861, de 11 de julho de 2019)
Art. 6º Não poderão ser beneficiários do Programa de Habitação Popular: (Redação dada pela Lei n° 1.861, de 11 de julho de 2019)
I - Famílias que construírem tendas, abrigos em terrenos alheios, em áreas de preservação ambiental ou que participem de invasões em imóveis públicos ou particulares; (Redação dada pela Lei n° 1.861, de 11 de julho de 2019)
II - Famílias contempladas neste ou em qualquer outro Município do território nacional que transferirem as unidades habitacionais a qualquer título. (Redação dada pela Lei n° 1.861, de 11 de julho de 2019)
Art. 7º Observada a exigência de reserva de percentual de unidades habitacionais, a que se refere a Lei Federal nº 10.741/2003, para a seleção dos beneficiários serão adotados os seguintes critérios de prioridade no atendimento: (Redação dada pela Lei n° 1.861, de 11 de julho de 2019)
I - Idosos, de acordo com a classificação da Lei 10.741/2003; (Redação dada pela Lei n° 1.861, de 11 de julho de 2019)
II - Famílias que comprovem renda familiar inferior a 1 salário-mínimo; (Redação dada pela Lei n° 1.861, de 11 de julho de 2019)
III - Pessoas portadoras de necessidades especiais; (Redação dada pela Lei n° 1.861, de 11 de julho de 2019)
IV - Beneficiários do Auxílio-moradia do Município; (Redação dada pela Lei n° 1.861, de 11 de julho de 2019)
V - Mulheres responsáveis por domicílios, segundo os critérios estabelecidos pelo IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística na PNAD - Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios. (Redação dada pela Lei n° 1.861, de 11 de julho de 2019)
Art. 8º A entrega da unidade habitacional será feita diretamente ao beneficiário, mediante Termo de concessão de direito real de uso, celebrado entre o Município e o beneficiário, com a devida qualificação. (Redação dada pela Lei n° 1.861, de 11 de julho de 2019)
Parágrafo Único. O termo será preferencialmente em nome da mulher, exceto nos casos de homens viúvos, que possuem guarda dos filhos ou for proprietário do respectivo terreno. (Redação dada pela Lei n° 1.861, de 11 de julho de 2019)
Art. 9º Após a entrega do Termo de concessão de direito real de uso, todos o^ encargos relativos ao imóvel e eventuais manutenções de uso deverão ser realizadas pelo próprio beneficiário da unidade habitacional. (Redação dada pela Lei n° 1.861, de 11 de julho de 2019)
Art. 10 Na modalidade constante do Art. 3º, I, o imóvel não poderá permanecer fechado por mais de 6 (seis) meses, salvo motivo justo, sob pena da retomada da unidade habitacional pelo Município para atendimento de outra família em vulnerabilidade social, garantido o contraditório e a ampla defesa. (Redação dada pela Lei n° 1.861, de 11 de julho de 2019)
Parágrafo Único. Nos casos em que a unidade habitacional seja construída em terrenos de propriedade do beneficiário caberá a este a devolução ao erário do valor da construção, também garantido o contraditório e ampla defesa. (Redação dada pela Lei n° 1.861, de 11 de julho de 2019)
Art. 11 O Beneficiário contemplado pelo programa não poderá ceder, alugar, alienar, ou utilizar a unidade habitacional para fins diversos de moradia, sendo vedada, a qualquer título, a transferência da unidade habitacional de interesse social pelo beneficiário, sob pena de exclusão do programa e perda do bem sem direito à retenção por benfeitorias, garantido o contraditório e a ampla defesa por meio de processo administrativo. (Redação dada pela Lei n° 1.861, de 11 de julho de 2019)
§ 1º Caso ocorram as transações especificadas no caput deste artigo em unidades habitacionais construídas em terrenos de propriedade do Município, estas serão retomadas em sua integralidade ao Poder Público Municipal, não havendo direito a retenção ou indenização por benfeitorias. (Redação dada pela Lei n° 1.861, de 11 de julho de 2019)
§ 2º Nos casos em que a construção foi realizada em terreno de propriedade do beneficiário, caberá a este a devolução ao erário do valor da construção. (Redação dada pela Lei n° 1.861, de 11 de julho de 2019)
Art. 12 Em caso de falecimento
do beneficiário do termo de concessão de direito real de uso, os residentes têm
o dever de comunicar o fato à Coordenação de Habitação imediatamente. Após a
comunicação do falecimento, para que seja analisada possível transferência de
titularidade da unidade habitacional, deverá ser realizado estudo social da
família residente pela Secretaria de Assistência Social, podendo ser mantidos
no programa aqueles que estejam residindo no imóvel quando da abertura da
sucessão que atendam os critérios estabelecidos no art. 5º desta Lei. (Redação dada pela Lei n° 1.861, de 11 de julho de
2019)
Art. 12 Em caso de falecimento do beneficiário
do termo de concessão do direito real de uso, os residentes têm o dever de
comunicar o fato ao Órgão Gestor de Política Habitacional de Interesse Social
imediatamente. Após a comunicação do falecimento, para que seja analisada
possível transferência de titularidade da Unidade Habitacional, deverá ser realizado
estudo social da família residente pelo profissional de Assistência Social do
Órgão Gestor de Política Habitacional de Interesse Social, podendo ser mantido
no Programa aqueles que estejam residindo no imóvel quando da abertura da
sucessão que atendam os critérios estabelecidos no art. 5º desta Lei. (Redação dada pela Lei nº 2.145, de 07 de dezembro de
2021)
Art. 13 No caso de unidade habitacional construída em terrenos de propriedade do beneficiário, os sucessores legítimos poderão ser mantidos no programa, desde que estejam residindo no imóvel quando da abertura da sucessão e atendam os critérios do art. 5º. (Redação dada pela Lei n° 1.861, de 11 de julho de 2019)
Art. 14 O Município poderá fornecer kit de material de construção para as famílias beneficiadas para realização de reformas em unidades habitacionais construídas em terrenos de propriedade do beneficiário que se encontrem em condições precárias de habitabilidade. (Redação dada pela Lei n° 1.861, de 11 de julho de 2019)
§ 1º A Coordenadoria de habitação deverá emitir relatório acerca da situação do imóvel, verificada a efetiva necessidade, o kit material de construção será fornecido aos beneficiários. (Redação dada pela Lei n° 1.861, de 11 de julho de 2019)
§ 2º O valor máximo destinado ao fornecimento de kit material de construção para melhorias realizadas em unidades habitacionais será de R$ 5.000,00 (cinco mil reais). (Redação dada pela Lei n° 1.861, de 11 de julho de 2019)
§ 3º O Beneficiário deverá prestar contas no prazo de 6 (seis) meses subsequentes à concessão dos materiais para a reforma. (Redação dada pela Lei n° 1.861, de 11 de julho de 2019)
§ 4º A execução do serviço não poderá ser superior a 6 (seis) meses, sob pena do beneficiário devolver o valor do material já fornecido para erário municipal. (Redação dada pela Lei n° 1.861, de 11 de julho de 2019)
§ 5º O valor relativo ao kit de material de construção poderá ser fornecido aos beneficiários através de cartão magnético ou outro meio idôneo que possibilite a aquisição dos materiais, preferencialmente, comércio local de Quissamã. (Dispositivo incluído pela Lei n° 1.878, de 16 de setembro de 2019)
§ 6º Demais disposições quanto a forma de fornecimento do benefício poderão ser regulamentadas por meio de Decreto. (Dispositivo incluído pela Lei n° 1.878, de 16 de setembro de 2019)
Art. 15 Esta Lei revoga a Lei
nº 1416, de 11 de julho de 2014. (Redação dada
pela Lei n° 1.861, de 11 de julho de 2019)
Prefeitura Municipal de Quissamã, em 11 de julho de 2014.
Octávio Carneiro da Silva
PREFEITO MUNICIPAL
Este texto não substitui o original publicado e arquivado na Prefeitura Municipal de Quissamã.